Depois de muitos cigarros
Brotou o poeminho
Do fundo do cinzeiro.
Brotou fedendo, coitado!
Cheio de cinzas e queimaduras.
Quem me dera, poeminho querido
Cicatrizar-te
E me redimir
De tanto mal que te fiz
Deixando-te tantas bolhas de agonia
E riscas de estrelas sobre tua pele.
Perdoa-me, poema amigo
Ter-te esquecido dessa forma
É que eu estava tão feliz e distraído
Que nem notei o teu penar...
Meu preferido...
ResponderExcluir(talvez eu diga isso de quase todos..)